O que era um empecilho para o técnico Dunga, da seleção brasileira, virou arma nas mãos do treinador alemão Joachim Low. Com uma seleção com média de idade de 24 anos, a Alemanha prova que não é a experiência que vence uma Copa do mundo e sim a qualidade. A Alemanha, sem sombras de dúvidas, joga o futebol mais bonito, mais “brasileiro” da copa.
O goleiro Neuer, (23), Mertesacker (26) Schweinsteiger, (26), Özil, (22), Müller (22), Khedira (23), Podolski (25) formam a base do time que tem encantado na África do Sul. Nas oitavas de finais, despachou a Inglaterra com uma convincente goleada de 4 a 1. Quando muitos achavam que a façanha seria impossível de repetir, surge a favoritíssima Argentina de Messi, Higuain, Tevez e Di Maria, a sua frente nas quartas de final, e o que era impossível virou realidade 4 a 0 no time de Maradona e de quebra uma vaga nas semifinais da Copa do Mundo.
Agora, os alemães aguardam o vencedor de Espanha e Paraguai para travar mais uma batalha. Quem vencer garante um lugar na grande final do dia 11. Pelo futebol que os alemães estão jogando, tanto Espanha (a favorita da tarde), como o Paraguai (o grande azarão) terão de mostrar muito mais do que mostraram até agora na África do Sul.
Pois na batalha entre grandes e pequenos, nem sempre Davi leva a melhor, e dessa vez, o gigante Golias veste as cores da Alemanha e é jovem, muito jovem.
O velhinho faz a sua parte
O “ancião” da equipe alemã, o polonês naturalizado alemão Miroslav Klose (32) continua fazendo a sua parte. Contra a Argentina, Klose completou 100 jogos pela Alemanha e fez dois na goleada por 4 a 0. Agora falta apenas mais um para se igualar a Ronaldo Fenômeno como o maior artilheiro das copas do mundo (15 gols), como, teoricamente, os alemães ainda têm dois jogos pela frente, a chance de Klose sair da África do Sul consagrado e escrevendo mais uma página na história da competição, são grandes, enormes eu diria.
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